AMOR VERDADEIRO E O FALSO

O amor verdadeiro é um sentimento espontâneo estruturado na razão, não na emoção, porque é baseado no conhecimento. Não é compulsivo, pois é embasado no conhecimento mais intimo da pessoa que pretende amar. Não é um sentimento que domina excluindo a liberdade de escolha, não importando se tal pessoa será feliz ao meu lado desde que serei feliz do lado dela. Não me força implantar minha personalidade nela, sem levar em conta a dela. Não me faz esperar receber nada em troca como se estivesse negociando e assim me fazer cobrar dela o que acho que tenho direito. Esse amor me deixa entender que minha felicidade depende exclusivamente da felicidade dela. Não me faz fazer propaganda tentando mostrar pra todo mundo que o amor que lhe tenho é maior que o amor que o de outros. Não me faz alegrar com injustiça, por apoiar quando ela age erroneamente, mas sim me ajuda a pesquisar a motivação que a levou ao erro, para de alguma forma poder ajudá-la. Não me faz ficar irado faltando com respeito por dizer-lhe palavras ofensivas, ou qualquer ação em retaliação que lhe prejudique. Faz me alegrar com a verdade, procurando sempre maneiras de lhe dar elogios por focalizar o seu lado positivo, nunca, nem por brincadeira focalizar seus defeitos. Também me ajuda em não levar em conta o dano, por só ver meu prejuízo sem levarmos em conta os dela. Faz-me acreditar em todas as coisas positivas com relação ao amor espontâneo que lhe tenho, não deixando margem para desenvolver o ciúme egoísta em meu coração. Me da disposição de enfrentar todos os obstáculos que interferem no nosso relacionamento sem sufocá-la.

O amor falso apelidado PAIXÃO tem por nome “desejo ardente” e foi inventado para combater o amor, pois é rotulado: AMOR.

De fato, até anjos foram desencaminhados por ele, levando a se materializarem corpos humanos para se casarem com as belas mulheres e assim provarem como era o prazer indescritível do tal “desejo ardente!”