O DESEJO COMPULSIVO DA FAMA

    

     Para saber a origem desse desejo compulsivo de ser famoso, nosso manual é de ajuda:  “E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente. Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela näo comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” Gê.2:16,17 AL 

     Ensinos tradicionais têm tentado explicar o fruto proibido de diversas maneiras: como símbolo de relações sexuais, representadas por uma “maçã”; como significando o mero reconhecimento do certo e do errado; e como conhecimento obtido ao se alcançar a madureza e também por experiência, conhecimento que pode ter bom ou mau uso. Todavia, em vista da ordem do Criador, de ‘serem fecundos e tornarem-se muitos, e de encherem a terra’ (Gên 1:28 NM), as relações sexuais têm de ser rejeitadas como representadas pelo fruto da árvore, porque de que outra maneira poderia haver procriação e multiplicação? Certamente não podia significar a mera faculdade de reconhecer o certo e o errado, porque a obediência à ordem de Deus exigia do homem, sem pecado, que exercesse tal discriminação moral. Tampouco pode referir-se ao conhecimento obtido ao atingir a madureza, porque não seria pecado por parte do homem atingir este estágio, nem seria lógico que seu Criador o obrigasse a continuar imaturo. Quanto ao gênero de árvore, o registro bíblico nada revela. Mas, torna-se evidente que a árvore do conhecimento do que é bom e do que é mau, simbolizava o direito ou prerrogativa divina, que o Criador do homem retém, de especificar para as suas criaturas o que é bom ou mau do ponto de vista dele, exigindo depois corretamente a prática daquilo que é declarado ser bom e a abstenção daquilo que é condenado como mau, a fim de continuarem aprovadas por Deus, o Governante Soberano. Em outras palavras, o direito de ditar o que é bom ou mal. Adão e Eva passaram a ditar o que era bom ou mal do ponto de vista deles. Foram enganados, porque para exercer essa ação, teriam de ser todo poderosos, mas apenas um pode ser todo poderoso, não pode existir dois ou mais. Com isso também passaram a transmitir a sua descendência a tendência de ditar o que é bom ou mal de seu próprio ponto de vista, motivo pelo qual  todos nascemos totalmente egoístas. Note um bebê, apesar de ainda não ter aprendido a falar, mas sabe facilmente colocar o EU em primeiro lugar! Experimente tirar algo que esta no poder dele e veja a sua reação se não é de defender “seus direitos”! Se uma criança dividir seus brinquedos com outras crianças sem ser ensinados, pode levar para uma consulta médica porque pode estar com algum problema sério de saúde! Isso prova que nossos primeiros pais transmitiram o desejo de ditar o que é bom ou mal de acordo com nosso ponto de vista, como tal “árvore do conhecimento do que é bom ou mal” determinava. Para colocar o EU para segundo plano é uma luta constante. Também esta embutido a tendência de gostar de ser adorado assim como ditar o que é certo ou errado ou o que é bom ou mau de acordo com nosso ponto de vista que só pertence ao Deus Jeová. Quando se resume apenas em gostar de receber elogios, não nos causa nenhum mal, até é benéfica, mas se nosso gosto for exagerado, criando o desejo de ser adorado que só pertence ao criador, Deus, pode ser muito perigoso. Pois pode nos conduzir na busca frenética de prazer não importando os meios para consegui-lo. Quando nosso esforço para obtê-lo é maior que o que fazemos para agradar a Deus, então somos mais amantes de prazeres que de Deus. Um dos sinais que estamos nos últimos dias desse sistema de coisas. 2Ti.3:1-5 Nessa ânsia descomedida de sentir prazer quer através da adrenalina ou uso de drogas, ou de elogios não importando os meios, entramos na área das competições quer seja através do esporte ou da musica, artes, para ser o melhor, desde que receba elogios, porque adoramos ser elogiados.(adorados) Que preço estamos dispostos a pagar para escalarmos os degraus da fama? Isso pode ir longe demais conduzindo a doenças físicas, emocional como anorexia nervosa, porque de acordo com o manual, “A expectativa adiada faz adoecer o coração” Pr.13:12 Que dizer se é constante esse adiamento de várias expectativas? Se a motivação for agradar o mundo por causa do sucesso e da fama, isso é tão perigoso que nosso manual vai direto no ponto: “Não estejais amando nem o mundo, nem as coisas no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo [o que há] no mundo — o desejo da carne, e o desejo dos olhos, e a ostentação dos meios de vida da pessoa — não se origina do Pai, mas origina-se do mundo.” 1Jo.2:15,16 NM  A humildade genuína é que nos enaltece, não o orgulho incorreto, prejudicial.